De longe sinto o cheiro dos incensos queimando,
e ouço as badaladas dos grandes sinos místicos.
O arrebol formando-se esplendorosamente
com aves que tecem a beleza do céu.
Em meio aos cristais e perfumados liquídos
passeiam as almas, gloriosas e nuas.
No alto um estandarte de flores
e no interior somente a vida.
Banhado de intensa luz bruxuleante,
sinto-me cada vez mais vivo.
Mesmo sobre perigosos espinhos,
desabrocha a essência da rosa.
Com o chamado da espiritualidade
e o canto manso do amor,
desperta-me a verdade
o fino manto da flor.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
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